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PNUD APOIA POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO DE ANGOLA

  01 Feb 2023

PNUD APOIA POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO DE ANGOLA

O ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, foi recebido em audiência, na segunda-feira, pela directora Regional para a África Subsaariana do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Ahunna Eziakonwa, com quem abordou o actual quadro de desenvolvimento sócio-económico de Angola e as perspectivas de parceria futura com essa agência da ONU.

Mário Caetano João disse a Ahunna Eziakonwa que Angola, tal como o mundo, foi profundamente atingida pelos efeitos negativos da Covid-19, apesar dos grandes esforços do Executivo que resultaram num crescimento económico de 3,0 por cento.

Disse que este crescimento surge depois de cinco anos de recepção económica, inflação de 13 por cento em 2022, quando em 2017 estava em 23 por cento, registando uma redução do peso do petróleo no PIB, e de 42 por cento em 2021 para 23,1 em 2022, estando perspectivado 20 por cento, desse peso, até 2027.

"Nos últimos três anos Angola financiou o sector da economia real com cerca de dois mil milhões de dólares, facto que contribuiu para combater a inflação, que é 50 por cento impulsionada pelo preço dos alimentos”.

O ministro destacou o empenho do Presidente da República, João Lourenço, na garantia do aumento da produção de bens alimentares em que Angola tenha vantagens comparativas, "por isso, o Executivo vai investir mil milhões de dólares por ano, para a promoção da produção de grãos, proteína animal e pescas, com o objectivo de garantir a segurança alimentar das populações, aumentar o número de empresários do agronegócio e estimular a investigação científica agropecuária”.

Parceria com o PNUD

O ministro congratulou-se com a parceria existente entre o PNUD e o Governo de Angola na implementação do Programa de Reconversão da Economia Informal, mas apelou para a exploração de outras oportunidades mais disruptivas para apoiar os agentes económicos que transitam para a formalidade.

A directora regional do PNUD garante o apoio da sua instituição às políticas de desenvolvimento de Angola, que além de promoverem a melhoria das condições sociais do país, promovem um ambiente de negócios favorável ao investimento privado, é o caso do combate à corrupção.

A diplomata considera a corrupção como um dos principais empecilhos do desenvolvimento do continente e por isso congratula-se com a coragem de Angola em seguir esse caminho. O "combate à corrupção é uma questão existencial”.

As duas entidades consideram importante que Angola passe a ser membro do grupo de países de doadores para que possa acompanhar melhor a aplicação das suas contribuições, além de imprimir a sua visão nos projectos de desenvolvimento que envolve o Programa de Desenvolvimento da ONU.

A criação de um programa de estágios ou partilha de experiências para uma maior capacitação dos quadros angolanos nas agências das Nações Unidas foi também um dos temas abordados durante a reunião, que poderá merecer um aprofundamento pelas partes. No encontro ficou a promessa de uma visita oficial a Angola da directora do PNUD que segue as dinâmicas do país desde 2002.

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