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ADIDO DA EMBAIXADA DO BRASIL EM ANGOLA  DIZ APOSTA NO COMÉRCIO AGRÁRIO PODE ALAVANCAR A ECONOMIA

  18 Mar 2024

ADIDO DA EMBAIXADA DO BRASIL EM ANGOLA DIZ APOSTA NO COMÉRCIO AGRÁRIO PODE ALAVANCAR A ECONOMIA

O adido agrícola da Embaixada do Brasil em Angola, José Guilherme Leal, afirmou que o país possui potencial para tornar-se um gigante no sector agrícola e que para isso deve apostar na promoção de políticas comerciais que possam alavancar o sector.

Durante a entrevista, José Guilherme Leal disse que o sector agropecuário em Angola está a se estruturar e deverá crescer aceleradamente nos próximos anos.

Para o agrónomo, Angola possui um solo fantástico para se desenvolver e se tornar um grande produtor agrícola. José Leal explicou que um adido agrícola é um especialista que actua em agropecuária e tem o papel de identificar oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação.

"O Brasil conta com 27 adidos agrícolas junto às Embaixadas e representações diplomáticas e Angola é o mais recente na lista”, detalhou.

O representante fez saber ainda que o Brasil pode apoiar e participar no desenvolvimento do sector agrícola de Angola, com conhecimento brasileiro em agricultura tropical e tecnologia de produção sustentável.

Apontou que os programas e projectos, de cooperação técnica, a identificação de oportunidades e promoção de investimentos são as prioridades para este primeiro ano de trabalho na Embaixada do Brasil. O adido agrícola está em Angola desde Janeiro do ano passado, disse já conhecer algumas províncias do país para enxergar a realidade do sector e apresentar o mercado angolano aos investidores brasileiros e não só.

Trocas comerciais

Em relação às trocas comerciais entre os dois países, o adido agrícola disse que em 2022, as vendas de produtos do agronegócio brasileiro para Angola alcançaram 475,8 milhões e o total das exportações do Brasil foi no valor de 640,32 milhões.

Os principais sectores exportados pelo Brasil foram o frango, carne suína, carne bovina, cereais, farinhas e suco alcooleiro (principalmente o açúcar). Angola exportou para o Brasil 766,7 milhões de dólares, com predominância de petróleo e derivados cerca de 99,7 por cento.

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