O Presidente do Conselho Executivo da Angola Cables, Ângelo Filipe Pereira da Costa, revelou nesta quarta-feira que a instituição é um parceiro fundamental no ecossistema das comunicações internacionais e constitui uma unidade de negócio que abrange toda a zona da África Ocidental, sendo responsável por uma ampla penetração e cobertura de mercado, com a maior presença de Datacenters na região.
O gestor público, que falava durante a sétima sessão do programa "Comunicar por Angola", promovido pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), sobre o “Plano Estratégico da Internacionalização da Angola Cables”, garantiu que o principal objectivo é a internacionalização da empresa e a sua afirmação no mercado mundial.
Explicou que o investimento feito pela Angola Cables visa expandir todo o sistema de rede por meio de acordos de swap com operadores internacionais no suporte de cabos submarinos.
Ângelo Filipe da Costa referiu que, para enfrentar os desafios do sector e alinhar-se aos objectivos da empresa, a Angola Cables está actualmente envolvida com potenciais parceiros para a construção do primeiro Anel Transatlântico em cabo submarino. Este projecto poderá unir continentes e expandir o mercado de negócios em países africanos como Costa do Marfim, RDC, Moçambique e Senegal.
“Pretendemos ser uma empresa representativa e diferenciada em termos de comunicação, em comparação com as grandes empresas”, afirmou.
De acordo com o responsável, a Angola Cables é a instituição mais internacionalizada e conectada em África, presente em mais de 20 países e conectada com as maiores empresas do mundo.
Ângelo Filipe da Costa reconheceu que comunicar em África é muito dispendioso. Para colmatar esta situação, a Angola Cables pretende que mais empresas invistam na área de comunicação, com o objectivo de aumentar a oferta.
Comunicar por Angola é um projecto do executivo com a chancela do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), no qual várias instituições do governo são convidadas a apresentar seus programas de desenvolvimento e objectivos alinhados ao Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023–2027).