Luanda acolhe, a partir desta terça-feira, o 11.º Colóquio Internacional do Fórum das Inspecções Gerais dos Estados Africanos e Instituições Similares (FIGE), que terá como ponto mais alto a assumpção de Angola na presidência da referida plataforma para um período de dois anos.
Ao assumir a presidência rotativa do FIGE, a Inspecção da Administração do Estado, em Angola, deverá reafirmar a posição do país em relação aos desafios de repressão de vários crimes, com realce para a corrupção e o branqueamento de capitais, matérias amplamente abordadas pela instituição.
De acordo com uma nota da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), durante o evento, que encerra na quinta-feira, realiza-se, igualmente, a 9.ª Assembleia Geral do FIGE, sob o tema “A luta contra a corrupção e o branqueamento de capitais – investigação, repressão e cooperação”.
No encontro, a que participam especialistas da União Europeia e do Banco Mundial, devem intervir técnicos da IGAE, Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Unidade de Informação Financeira (UIF), tendo em atenção os compromissos assumidos pelo Executivo angolano, no âmbito da Convenção das Nações Unidas de combate à corrupção e a recente aprovação da Estratégia Nacional de Prevenção e Repressão da Corrupção.
O FIGE é uma plataforma criada em 2026, em Djibuti, com objectivo de reforçar o intercâmbio e a cooperação dos Estados africanos em matéria de controlo interno administrativo. A instituição internacional tem como objecto social garantir a uniformização dos procedimentos inspectivos dos órgãos superiores de controlo interno do continente, sendo que Angola é membro desde 2009.