O representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas (ONU), Francisco da Cruz, enalteceu, nesta segunda-feira, em Nova Iorque, EUA, os esforços das Nações Unidas com vista à protecção da integridade da informação.

Francisco José da Cruz, que intervinha na reunião plenária da 4ª Comissão da Assembleia Geral da ONU, que decorreu na sede da referida organização, disse que os princípios globais das Nações Unidas para a Integridade da Informação proporcionam uma oportunidade estratégica para os principais parceiros alinharem as suas acções com os direitos e liberdades consagrados no direito internacional e iniciativas baseadas em amplas coligações para a integridade da informação.

De acordo com uma nota de imprensa da Missão Permanente de Angola Junto das Nações Unidas, na reunião que debateu questões relativas à informação, o diplomata angolano disse que a iniciativa reforça o trabalho do Departamento de Comunicação Global (DCG) no combate à desinformação e ao discurso de ódio.

Segundo Francisco José da Cruz tal iniciativa reforça ainda as acções de combate às notícias falsas que, na sua óptica, tendem cada vez mais a “poluir” o ecossistema de informação, agravando consideravelmente as vulnerabilidades já existentes no ambiente para a consecução dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), particularmente nos países do Sul Global.

Na ocasião, Francisco José da Cruz destacou as actividades de divulgação e sensibilização que o DCG tem desenvolvido no país, onde pela primeira vez organizou a simulação do Modelo das Nações Unidas (MUN) com a participação de mais de 400 jovens com idades entre os 18 e os 35 anos, que simularam a Cimeira do Futuro.

O diplomata angolano fez saber, ainda, que o DCG em Angola está também firmemente empenhada em alcançar o maior número possível de jovens, de modo a encorajá-los a seguir uma carreira nas Nações Unidas através do Programa para Jovens Profissionais (YPP).

Francisco José da Cruz reconheceu o papel fundamental dos Centros de Informação das Nações Unidas espalhados pelo mundo, na divulgação da mensagem da ONU, e nas mais variadas línguas, incluindo o português .

Informou ainda que as autoridades angolanas e as Nações Unidas permanecem engajadas num diálogo construtivo visando a operacionalização do Centro de Informação da ONU em Luanda, com o objectivo de responder aos desafios e às oportunidades dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPS).

Na reunião, reiterou o firme compromisso de Angola de colaborar e apoiar a "nobre" missão do DCG de comunicar de forma objectiva e fiável, permitindo ao público, à sociedade civil, ao sector privado e aos Estados-membros envolverem-se cada vez mais no trabalho das Nações Unidas.