O Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), em parceria com o INFRASAT e a empresa pública sul-africana de telecomunicações, SENTECH, iniciaram, esta semana, os testes técnicos e de serviços utilizando o Angosat-2.
Num comunicado de imprensa, o GGPEN revela que o objectivo é que a SENTECH utilize o Angosat-2 para prestar serviço de distribuição de conteúdo televisivo, assim como tele-difusão digital.
O trabalho em curso enquadra-se, igualmente, na partilha prática de infra-estrutura entre os países da SADC, da qual Angola e África do Sul fazem parte do Comité de peritos.
Segundo o GGPEN, durante os testes, as equipas técnicas observam o cumprimento dos procedimentos e validação do desempenho dos parâmetros das antenas terrestres, localizadas em Joanesburgo e do satélite angolano.
“No dia 13 de Novembro de 2024, em Joanesburgo, África do Sul, foram apontadas e alinhadas duas antenas para o satélite angolano, uma antena principal de nove metros de diâmetro e outra antena remota de 3.7 metros de diâmetro”, refere a nota.
Ao longo do processo, foram, também, verificados parâmetros como a relação entre o sinal e o ruído, modulação e níveis de potência na transmissão e recepção, entre outros.
"O trabalho feito com a Zâmbia, e agora em curso com a África Sul, representa os esforços de comercializar as capacidades do ANGOSAT-2 para fora das fronteiras de Angola", reforça o GGPEN.
A SENTECH é uma empresa pública sul-africana e fornecedora líder de serviços de comunicações electrónicas para a indústria de radiodifusão e comunicações daquele país.