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GOVERNO ANGOLANO CONDENA ATITUDE “IRRESPONSÁVEL” DA RTP

  16 Apr 2025

GOVERNO ANGOLANO CONDENA ATITUDE “IRRESPONSÁVEL” DA RTP

O Governo angolano, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), condenou, terça-feira, de forma enérgica a atitude “irresponsável” da Rádio e Televisão de Portugal (RTP), pela publicação de uma matéria sobre o estabelecimento de um suposto cessar-fogo na província de Cabinda.

De acordo com a nota de protesto do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, a peça exibida nesta terça-feira no programa “Bom Dia Portugal”, além de enganosa e eivada de malícia, esteve desprovida de toda a veracidade, com imagens de guerra forjadas, revelando um conflito armado inexistente.

Com vista a esclarecer a opinião pública nacional e internacional, o documento do MINTTICS sublinha, em nome do Governo angolano, que a situação sócio-política e militar em Cabinda é estável.“A divulgação de notícias desprovidas de verdade configura publicação de informação falsa, sendo que, no caso vertente, põe em causa a segurança nacional de um país, situação sancionável em praticamente todos os ordenamentos jurídicos do mundo”, refere a nota de protesto do Governo.

O documento alerta que a predilecção pela prática de divulgação de inverdades em busca de sensacionalismo e audiência atenta contra os princípios e valores que devem pautar o bom exercício do jornalismo enquanto profissão nobre, de que a atitude da RTP não é exemplo.

“Por outro lado, a existirem, repudiamos e denunciamos firmemente as supostas negociações entre o partido político UNITA e o citado grupo terrorista, conforme propala certa imprensa”, ressalta o documento.

“Lamentavelmente, não podemos deixar de registar o reiterado posicionamento acintoso da RTP, facto que a tem tornado na estação de televisão preferencial para a propaganda hostil contra Angola e os angolanos, sobretudo num ano particularmente especial, de celebração dos 50 Anos de Independência de Angola”, sublinha a nota de protesto.

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