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AIPEX E A AMUFERT FIRMAM ACORDO DE INSTALAÇÃO DO COMPLEXO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES

  22 Apr 2025

AIPEX E A AMUFERT FIRMAM ACORDO DE INSTALAÇÃO DO COMPLEXO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES

A Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola (AIPEX) e a empresa Amufert formalizaram, nesta segunda-feira, em Luanda, o projecto de instalação de um complexo industrial de produção de fertilizantes avaliado em dois mil milhões de dólares.

O protocolo levado a cabo pelo PCA da AIPEX, Arlindo da Chagas Rangel e da Amufert, Agostinho Kapaia, foi testemunhado pelo ministro da Agricultura e Florestas, Isaac dos Anjos.

Arlindo da Chagas Rangel sublinhou que a iniciativa vai contribuir de forma significativa para o processo de diversificação da economia angolana e para a redução da dependência de importação de fertilizantes.

A indústria que terá a capacidade instalada para produzir 1,38 milhões de toneladas de fertilizantes por ano e prevê criar um total de 4.500 postos de trabalho directos e indirectos, dos quais 4.400 destinados aos cidadãos nacionais e 100 por expatriados.

O referido projecto, cujo arranque da produção está previsto para 2027, representa um impacto directo na melhoria das condições de vida de muitas famílias, na dinamização da economia local e regional.

O PCA acrescentou que, com a acção observada,a AIPEX reforça o compromisso em continuar a criar condições necessárias para que investimentos desta envergadura não sejam apenas registados, mas efectivamente materializados.

Arlindo da Chagas Rangel lembrou, dizendo que a instituição tem trabalhado no acompanhamento aos investidores, na facilitação dos processos e na articulação com as demais estruturas públicas e privadas, de modo a garantir que os programas avancem com celeridade, segurança e estabilidade jurídica.

O responsável justificou que, de 2018 a 2025, foram registadas 874 intenções de investimentos, dos quais 269 já foram implementados e 510 em fase de execução.

Por sua vez, o empresário Agostinho Kapaia salientou que o projecto trará impacto em toda sub-região do continente, tendo em conta a dimensão produtiva de ureia e amônia.

O projecto que classificou de estruturante, está alinhado com as estratégias do Executivo angolano na criação de mais emprego e também na diversificação da economia.

"O excedente de fertilizante será para a exportação que também vai criar liquidez na nossa economia", sustentou.

Satisfazer o mercado

Na ocasião, o ministro da Agricultura e Florestas, Isaac dos Anjos, declarou que o país precisa de mais investimentos com vista a satisfazer os 36 milhões de terras aráveis disponíveis.

O governante acrescentou que Angola dispõe de recursos naturais que permitem o sector Empresarial apostar na produção de fertilizantes, no entanto,o país é produtor de petróleo e com grandes intenções de construir refinarias, por isso, deve-se pensar não apenas em projectos de produção desta matéria como também olhar na indústria petroquímica.

Segundo reforçou, apesar do tempo que ainda o petróleo poder ser usado localmente, é preferível que seja transformado até ao mais pequeno acto.

"Este é que é o futuro esperado por todos nós, apesar de toda modernidade para os combustíveis renováveis é preciso dizer que o petróleo, em Angola, não está para ficar por muito tempo", disse.

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