Angola iniciou, nesta quinta-feira, mais um capítulo para a modernização do sector da aviação depois de assinar um memorando de cooperação estratégica com a Boeing, em Paris.
O momento ocorreu no Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Paris (Paris Air Show) e faz parte de uma iniciativa mais ampla que envolve a TAAG Linhas Aéreas de Angola, informa uma nota do Ministério dos Transportes (MINISTRANS).
Este memorando estratégico define diversas áreas estratégicas de colaboração entre a Boeing e a TAAG, incluindo acções para aumentar a eficiência operacional através da transformação digital, reforço das capacidades técnicas e de manutenção, optimização e expansão das redes de rotas e mercados, e apoio à modernização e ao crescimento da frota nacional.
Para o titular da pasta do MINTRANS: “a TAAG Linhas Aéreas de Angola, companhia aérea nacional, tem sido uma pedra angular no panorama da aviação africana desde a sua fundação em 1938”
Todavia, “ao navegarmos pelas complexidades de um mercado global em rápida transformação, é essencial que a companhia não apenas mantenha a sua vantagem competitiva, como também abrace a inovação e a modernização”.
Por sua vez, o vice-presidente sénior de vendas e Marketing de Aviação Comercial da Boeing, sublinhou que “esta parceria reitera o compromisso da Boeing em apoiar o crescimento do sector da aviação em Angola e a contínua expansão das capacidades da TAAG Linhas Aéreas de Angola” e acrescentou “estamos ansiosos por dar continuidade a mais de 75 anos de apoio à aviação comercial em África”.
Actualmente, cerca de 70% da frota comercial africana é composta por aeronaves Boeing, operadas por mais de 60 companhias aéreas.
De acordo com as previsões do Boeing Commercial Market Outlook, África necessitará de mais de mil novos aviões nas próximas duas décadas para responder à crescente procura.
Esta colaboração entre o Ministério dos Transportes, a TAAG Linhas Aéreas de Angola e a Boeing assinala, ainda, a determinação de Angola em assumir um papel de liderança no panorama regional e global da aviação, conclui o documento.