Um total de dez Chefes de Estado africanos vai participar na 17ª edição da Cimeira EUA-África, a realizar-se, nesta segunda-feira até quarta-feira, em Luanda, sob o lema "Caminhos para a prosperidade".
O Corporate Council on Africa (CCA), instituição norte-americana que realiza o evento empresarial, confirmou na sua página, além do Presidente João Lourenço, o anfitrião, a presença dos Estadistas do Botswana, Duma Boko, de Cabo Verde, José Maria Neves, da República Centro Africana, Faustin-Archange Touadéra, da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, e da Etiópia, Taye Atske Selassie.
A CCA confirmou, igualmente, a presença dos presidentes do Gabão, Brice Oligui Nguema, da Namíbia, Netumbo Nandi-Ndaitwah, da República Islâmica da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouani, e de São Tomé e Príncipe, Carlos Manuel Vila Nova.
De acordo ainda com a referida página, vão estar, similarmente, no certame, presentes os primeiros-ministros da Algéria, Nadir Larbaoui, do Burundi, Gervais Ndirakobuca, do Reino de Eswatini, Russell Dlamini, e de Madagáscar,Christian Ntsay.
A Cimeira de Luanda prevê reunir até três mil participantes, cifra superior à da anterior, realizada em Dallas, Texas, nos Estados Unidos da América.
Esta edição, realizada em Maio de 2024, com a presença do Presidente João Lourenço, contou com um número de participação que rondou na ordem dos mais de 1.500.
Dos três mil inscritos para a Cimeira EUA-África, de Luanda, metade já estava credenciada até às 14 horas de ontem.
A decisão para a realização da Cimeira EUA-África em Luanda resultou de um encontro que o Presidente João Lourenço manteve com a liderança da CCA, durante a edição de Dallas. Este contacto abriu caminho para a celebração oficial, em Setembro de 2024, do memorando de entendimento que determinou a transferência da 17ª edição para Luanda. O instrumento foi assinado, em Washington, pelo embaixador de Angola nos Estados Unidos, Agostinho Van-Dunem, e pela líder da CCA, Florie Liser.
A escolha de Angola como país anfitrião do prestigiado evento empresarial, esclareceu Florie Liser, resultou do seu notável progresso e potencial como actor-chave na economia africana.
A responsável adiantou, na altura, que a cimeira vai ser uma oportunidade para apresentar a diversidade de indústrias angolanas, com realce para as oportunidades de negócios e investimentos existentes no país. "Estamos muito satisfeitos em trazer a Cúpula Empresarial EUA-África para Angola", destacou Florie Liser, na ocasião.
Para a líder da CCA, realizar a cimeira em Angola, no mesmo ano em que vai completar 50 anos de Independência, representa um marco significativo, sobretudo por ser neste mesmo ano em que lidera os destinos da União Africana. "
Co-organizar e sediar a Cúpula Empresarial EUA-África, em um ano tão importante para Angola, reforça o firme compromisso do país em promover uma nova fase e fortalecer os laços económicos entre o continente africano e os Estados Unidos", acentuou Florie Liser. No plano continental, Florie Liser fez saber que a cimeira EUA-África de Luanda constituirá uma oportunidade crucial a fim de identificar soluções eficazes e sustentáveis para diversificar a economia africana.
O certame de Luanda vai acontecer na Baía de Luanda, num espaço de mais de 40 mil metros quadrados, que contempla diversas áreas, com destaque para a tenda principal, onde vai decorrer a cimeira, assim como gabinetes para reuniões empresariais.
A tenda principal, com a dimensão de 50 por 80 metros, está preparada para albergar até duas mil pessoas.
Administração Trump confirma presença na Cimeira de Luanda
A Administração Trump vai estar presente na Cimeira EUA-África de Luanda, com uma delegação formada por altos funcionários do seu Gabinete.
Entre os nomes já avançados pela Corporate Council on Africa, está o do embaixador Troy Fitrell, que lidera o Escritório de Assuntos Africanos do Departamento de Estado, e o de Massad Boulos.
Este último é um empresário americano nascido no Líbano, que actua como conselheiro sénior de Donald Trump para os Assuntos Africanos.
Faz, igualmente, parte da delegação do Governo dos Estados Unidos da América, para a Cimeira de Luanda, Conor Coleman, que desempenha as funções de chefe de investimentos da Corporação Financeira para o Desenvolvimento Internacional (DFC) dos EUA.
Conor Coleman cumpre, nesta instituição, um papel de liderança fundamental na formulação e no avanço da estratégia de investimentos da DFC.
É da responsabilidade deste alto funcionário coordenar as prioridades da agência e garantir a implementação eficaz da política externa e da agenda de investimentos da DFC.
Outro nome sonante da delegação é o de James G. Burrows Jr, primeiro vice-presidente interino e vice-presidente do Conselho de Administração do Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos (EXIM). Da lista consta, ainda, Constance Hamilton, representante comercial assistente dos EUA para a África.
Nessa função, lidera os esforços comerciais dos EUA nos 49 países da África Subsaariana e supervisiona a implementação da Lei de Crescimento e Oportunidades para a África (AGOA).
Outro nome avançado pela Corporate Council on Africa é o de Thomas R. Hardy, director de Políticas e Gestão de Programas da Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA (USTDA).
Esta é a agência do go-verno americano que auxilia empresas americanas a criar empregos por meio da exportação de seus bens e serviços para projectos prioritários de infra-estrutura em economias emergentes.
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