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FEIRA INTERNACIONAL DE LUANDA REALIZA-SE  DE 22 A 27 DE JULHO

  27 Jun 2025

FEIRA INTERNACIONAL DE LUANDA REALIZA-SE DE 22 A 27 DE JULHO

A Feira Internacional de Luanda (FILDA), cuja 40.ª edição está marcada para o período de 22 a 27 de Julho, doravante passa a ser designada Feira Internacional de Angola, na qual está prevista a exposição de 1.800 empresas locais e estrangeiras.

A informação foi avançada nesta quinta-feira, em conferência de imprensa de apresentação, pelo coordenador do evento, Bruno Albernaz, ao salientar que, até ontem, já estavam garantidas 1.182 presenças efectivas.

De acordo com o responsável, a sigla do evento que, no passado foi designado por “Feira Internacional de Luanda”, se vai manter, tendo como novidade o facto de decorrer, pela primeira vez, na província do Icolo e Bengo, onde se encontra localizada a Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, que acolhe o evento anual.

Bruno Albernaz realçou que, do total de participantes, cerca de 93 por cento são empresas nacionais, cujos sectores de actividade destacam-se a Agricultura, o Agronegócio, Agropecuária, Pescas, Indústria Transformadora e Indústria Extractiva.

A província da Huíla foi seleccionada como a homenageada para o evento, que vai decorrer no quadro das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional sob o lema “50 anos de Independência Consolidando a Independência Económica e a Integração de Angola no Mundo”.

Participam na 40.ª edição países como o Brasil, Portugal, França, Namíbia, Itália, Moçambique, Ilhas Virgens Britânicas, Zâmbia, Alemanha, África do Sul, Coreia do Sul, Polônia, entre outros Estados, numa altura em que decorrem negociações com representantes dos Estados Unidos da América, Emirados Árabes Unidos, Espanha e Canadá, incluindo uma empresa de origem sueca.

No caso específico de Portugal, reforçou, este país vai estar representado por 24 empresas, que se vão juntar numa área de 300 metros quadrados já reservados.

Outra inovação no evento, segundo informou Bruno Albernaz, é o sector cultural, em que as 21 províncias do país vão poder mostrar as tradições existentes em cada região. dentre eles actos culturais, pintura, escultura, música, literatura, danças, entre outros monumentos e instrumentos históricos que o país conquistou nos 50 anos de liberdade. As tradições culturais , reforçou, vão ser expostas numa área de 2.000 metros quadrados.

No caso específico da província do Icolo e Bengo, que esteve representada na conferência de imprensa pelo vice-governador para o sector Político e Económico , Agostinho António, por ser a anfitriã pela primeira vez, reserva para a feira tudo o que tem de melhor para oferecer, com destaque para a Agricultura e Pescas, que são sustentadas por grandes rios que cruzam a região.

A última edição da FILDA, em 2024, teve uma participação activa de 1.707 empresas expositoras, número que este ano a organização pretende superar.

Marco histórico

A 40.ª edição da Feira Internacional de Angola foi lançada pelo ministro do Comércio e Indústria, Rui Miguêns, que em conferência de imprensa destacou a importância do conteúdo e produção conquistados pelo país no período pós Independência, que vão ter destaque na grande FILDA.

Para Rui Miguêns, a Independência Nacional é um facto fundamental e de grande importância, por o país registar a autonomia económica com avanços e recuos, mas com o sentido de sempre construir as bases económicas para a solução e resolução dos problemas do povo, que é o mais importante.

“A FILDA não é apenas uma manifestação de alegria pelos 50 anos de Independência Nacional, mas sim uma reafirmação de que precisamos construir a autonomia económica do país”, sublinhou, realçando que a Independência Nacional é essencial para que o país possa resolver os desafios que vão surgindo pela frente.

Quanto à nova designação da feira, para o ministro vem no tempo certo, tendo em conta as mudanças que o país tem registado, principalmente à luz da nova divisão administrativa que acabou de acontecer. “O nosso lema reflecte a universalidade da luta pela Independência Nacional, incluindo a integração universal”, frisou.

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