Angola participou no Fórum Mundial da Televisão e Rádio da Turquia, com o tema "A Reinicialização Global: Das Velhas às Novas Realidades", que decorreu de 31 de Outubro a 1 de Novembro, onde partilhou a sua experiência sobre reconciliação e resolução de conflitos.

Em representação do ministro das Relações Exteriores, Téte António, o embaixador de Angola na Turquia, João Salavador dos Santos Neto, participou de uma sessão privada sobre "Conflito e Reconciliação na África Oriental", segundo um comunicado de imprensa.

No painel sobre os conflitos em África, o embaixador, citado na mesma nota, reiterou o total engajamento de Angola na busca da paz mundial, particularmente para os conflitos no continente africano.

Processos de Luanda

João Salvador dos Santos Neto falou sobre os processos de Luanda e Nairobi, bem como os esforços que Angola tem desenvolvido adicionalmente na qualidade de Presidente Pro Tempore da União Africana, em que o país definiu a paz como um dos principais objectivos do seu mandato.

Destacou as iniciativas desenvolvidas pelo Presidente da República, João Lourenço, na promoção do diálogo entre países em conflitos, tendo como base a experiência de Angola na resolução do conflito interno. Na visão do diplomata angolano, o diálogo entre as partes é a única via para solução de vários conflitos, crescentando que os interesses do país devem estar acima das ambições particulares.

Alguns participantes ao Fórum reconheceram o papel positivo de Angola essencialmente da sua acção diplomatica.

No discurso de abertura do Fórum Mundial da TRT, o Presidente turco, Recep Erdoğan afirmou que no ano passado, a Turquia facilitou a resolução das disputas que tinham o potencial de se transformar em uma grande crise entre a Somália e a Etiópia.

Recep Erdogan disse ainda que a continuidade do cessar-fogo, o acesso dos palestinianos à ajuda humanitária e a transição para a fase de reconstrução de Gaza só podem ser garantidos se obrigarmos Israel a fazer tudo isso.

O Fórum da TRT abordou temas ligados ao Retorno da Diplomacia de Alto Risco: Potências Médias e a Ordem Multipolar Emergente, Além do tecnofeudalismo: Democratizando a governança e o acesso à inovação em IA, Linhas de Frente Econômicas: Conflitos Comerciais e as Novas Rivalidades Globais.