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OBRAS DO FUTURO INSTITUTO DE MEDICINA FORENSE EM ESTADO AVANÇADO DE EXECUÇÃO FÍSICA

  17 Nov 2025

OBRAS DO FUTURO INSTITUTO DE MEDICINA FORENSE EM ESTADO AVANÇADO DE EXECUÇÃO FÍSICA

As obras do futuro Instituto de Anatomia e Medicina Forense no município da Camama, em Luanda, atingiu 60% de execução física.

Este dado foi avançado, neste domingo, durante a visita de constatação que a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

O Instituto de Anatomia e Medicina forense é um centro especializado que aplica conhecimentos das áreas da medicina e do direito para analisar corpos e vestígios, auxiliando a justiça na elucidação de crimes e noutras questões legais, incluindo a determinação da causa de morte, segundo um comunicado de imprensa.

Trata-se de uma vertente especializada da medicina legal que utiliza métodos científicos para recolher, analisar e interpretar evidências, como autópsias, exames tanatológicos e análises de DNA, oferecendo respostas periciais fundamentais para processos judiciais e investigativos.

Além do rigor técnico, estas instituições asseguram o tratamento digno dos corpos e oferecem condições adequadas para o acolhimento das famílias. Durante a visita, a Ministra sublinhou que o novo instituto permitirá um salto qualitativo no tratamento dos casos forenses no país.

"Estamos a criar um espaço moderno, com capacidade técnica e humana para garantir dignidade aos nossos cidadãos, mesmo após a morte. Aqui serão estudados e tratados corpos de pessoas que morrem em casa, na via pública, em acidentes e em outras circunstâncias que exigem perícia médico-legal", disse a ministra.

Para Sílvia Lutucuta, o objectivo é assegurar que cada família tenha respostas, condições de respeito e um ambiente apropriado para o reconhecimento e despedida dos seus entes queridos.

O projecto integra um conjunto amplo de infra-estruturas especializadas, incluindo área de autópsias, laboratório de DNA, salas de anatomia patológica, áreas técnicas de conservação, identificação e armazenamento, uma nova morgue equipada, salas de visualização, zona de descontaminação, reservatórios de água, uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR), sala de média tensão e salas de geradores e transformadores.

Uma das grandes novidades do instituto será a instalação de um crematório, o primeiro deste tipo no país, ampliando as opções de gestão e destino final dos corpos, em respeito às necessidades das famílias.

No total, o edifício contará com 200 gavetas de armazenamento, áreas administrativas, espaços de atendimento ao público, recepção, salas de espera para familiares, serviço de registos e áreas laboratoriais de alta complexidade.

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