A Aliança Empresarial de Benguela e a Embaixada do Reino dos Países Baixos em Angola assinaram, nesta quinta-feira, um Memorando de Entendimento com vista ao desenvolvimento da indústria de frutas tropicais secas na província.
O acordo, que conta com o apoio institucional do Governo Provincial de Benguela, representa um marco importante na dinamização do setor agroalimentar local e na promoção da diversificação económica.
Ao intervir em nome da representação diplomática, a assessora financeira económica da Embaixada, Margie Rivero, destacou a importância da iniciativa, sublinhando que a parceria reforça o compromisso com o desenvolvimento agrícola sustentável em Angola.
“Estamos confiantes de que esta união de esforços será fundamental para impulsionar cadeias de valor promissoras e gerar mais oportunidades para os produtores da região”, afirmou.
Segundo Margie Rivero, o apoio dos Países Baixos tem como foco principal a criação de soluções inovadoras e sustentáveis para a cadeia de produção de frutas como manga e ananás, na sua forma desidratada.
“As frutas tropicais secas representam uma oportunidade concreta de agregar valor, abrir novos mercados e ampliar as fontes de rendimento dos agricultores angolanos”, frisou.
Governador destaca papel do Corredor do Lobito
O governador provincial de Benguela, Manuel Nunes Júnior, destacou, no seu discurso, a vantagem competitiva proporcionada pelo Corredor do Lobito, considerado uma infraestrutura-chave para a expansão do setor agrícola. “A posição geográfica de Benguela, aliada à dinâmica do Corredor do Lobito, oferece condições únicas para transformar a produção local em oportunidades de exportação e crescimento económico sustentável”, afirmou.
O governante reiterou o apoio do Executivo local a iniciativas que contribuam para a diversificação da economia e valorização da produção nacional. “Este memorando inscreve-se numa visão estratégica que prioriza o agro-negócio como motor do desenvolvimento e da geração de empregos para os jovens e mulheres rurais”, acrescentou.