Fin Adviser

Todas Notícias > ANGOLA: PRODUTO INTERNO BRUTO CRESCE 1,08 POR CENTO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025

ANGOLA: PRODUTO INTERNO BRUTO CRESCE 1,08 POR CENTO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025

  02 Sep 2025

ANGOLA: PRODUTO INTERNO BRUTO CRESCE 1,08 POR CENTO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025

O Produto Interno Bruto (PIB) registou um crescimento de 1,08 por cento no segundo trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024, informou, nesta sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em nota, o INE refere que, na passagem do primeiro trimestre de 2025 para o segundo, a economia assinalou uma ligeira queda de 0,01 por cento, considerando o ajuste sazonal, facto que revela uma desaceleração pontual no desempenho global.

O documento acrescenta que a estrutura da economia continua a reflectir contrastes, com o sector petrolífero a registar uma contracção de 8,65 por cento.

A extracção e refinação de petróleo registaram um recuo de 8,65 por cento, motivado pela redução de 10 por cento nas quantidades extraídas de petróleo bruto, o que impactou negativamente em 1,87 pontos percentuais na variação global.

Em contrapartida, a extracção de diamantes, minerais metálicos e outros não metálicos cresceu 6,79 por cento, com destaque para o aumento da produção diamantífera, que responde por mais de 90 por cento do sector, reflectindo ganhos de eficiência nas sociedades mineiras.

Sector não petrolífero

De acordo o INE, o sector não petrolífero cresceu 3,43 por cento, reforçando o seu peso na composição do PIB, enquanto a estrutura da economia continua a reflectir contrastes, com o sector petrolífero a registar uma contracção de 8,65 por cento.

A agro-pecuária e a silvicultura cresceram 3,14 por cento, tendo contribuído com 0,60 pontos percentuais para a variação global. O aumento deveu-se à produção agrícola, que subiu 3,7 por cento e representou mais de 70 por cento do sector.

No mesmo período, a pesca e a aquicultura registaram um crescimento de 3,30 por cento, impulsionados pelo desempenho da pesca industrial e semi-industrial, que subiram 9 por cento e responderam por cerca de 60 por cento do sector.

A indústria transformadora registou um desempenho positivo de 5,15 por cento, impulsionado pelos subsectores da produção de carnes, transformação de cereais e produtos de panificação, responsáveis por metade do peso da actividade.

No ramo da energia e águas, a produção cresceu 2,93 por cento, alavancada pelo aumento da produção hidroeléctrica em 2,4 por cento, após o regresso à actividade de centrais em manutenção e a entrada de novos investimentos.

A construção evoluiu 2,01 por cento, com impacto positivo de 0,1 pontos percentuais no PIB, sustentada pela maior produção de materiais de construção, em particular o cimento, que subiu 2,70 por cento e representa 37 por cento do sector.

Comércio

O comércio e a reparação de veículos avançaram 6,50 por cento, contribuindo com 0,82 pontos percentuais para o PIB, resultado da forte procura por bens agropecuários e importados, que representam 75 por cento da actividade.

Os serviços de alojamento e restauração cresceram 7,99 por cento, sustentados pelo aumento das receitas hoteleiras e de restaurantes, que representam 77 por cento do sector.

O transporte e a armazenagem registaram um crescimento de 2,88 por cento, apoiados no aumento de 0,4 por cento no número de passageiros, que respondem por mais de metade da actividade.

O sector de informação e comunicação destacou-se com um crescimento expressivo de 38,12 por cento, resultado da actualização metodológica e da expansão dos serviços de internet e telefonia, que subiram 46 e 38 por cento, respectivamente.

تشاندينهو