Mais de três milhões de cidadãos vão beneficiar, nos próximos anos, do Programa Nacional de Telemedicina e Ensino à Distância, anunciou, nesta segunda-feira, em Luanda, a ministra da Saúde Sílvia Lutucuta.
Segundo a ministra, a Central Nacional de Telemedicina e Ensino à Distância, actualmente em fase de instalação, será o centro de coordenação técnica e pedagógica do projecto
Ao discursar no Workshop Nacional de Lançamento do Programa de Telemedicina e Ensino à Distância, Sílvia Lutucuta acrescentou, ainda, que a central de telemedicina terá como objectivos a monitorização das tele-consultas, produção de conteúdos formativos e apoio técnico a todos os níveis do sistema nacional de saúde.
"A telemedicina e o Ensino à Distância representam mais do que inovação tecnológica, um compromisso com a equidade, a inclusão e a dignidade humana", ressaltou a ministra da Saúde.
O projecto teve início em 2014, com o lançamento oficial a 6 de Novembro de 2018, com a inauguração da primeira sala no Hospital Central do Huambo.
Projecto funciona em seis províncias
Actualmente, está operacional em seia das 21 províncias, abrangendo 42 hospitais provinciais e municipais. A conectividade é assegurada pelo ANGOSAT-2, satélite angolano, e operada pela INFRASAT, sob coordenação do MINSA e MINTTICS.
O Workshop Nacional de Lançamento do Programa de Telemedicina e Ensino à Distância no sector da Saúde é uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, com apoio técnico e financeiro do Banco Mundial.
O evento, promovido pela Unidade de Implementação do Projecto (UIP), reuniu representantes do Executivo, parceiros internacionais, gestores provinciais d Joe saúde, técnicos do sector e especialistas nacionais e estrangeiros.
O objectivo principal foi apresentar a estratégia nacional de expansão da Telemedicina e do Ensino à Distância, como instrumentos fundamentais para modernizar, integrar e humanizar os cuidados de saúde em todo o território nacional.